A falta de sono ou noites maldormidas trazem prejuízos para a saúde em geral. O sono de má qualidade causa esgotamento, irritabilidade, dores no corpo, afeta o sistema imunológico, prejudica a atenção e a memória, dentre outras coisas.
Milhares de pessoas sofrem com disfunções do sono, como a insônia que é a mais comum delas e que por sua vez provoca outros problemas. Talvez você seja uma dessas pessoas e se for, pode ou já deve ter pensado em tomar comprimidos para dormir como solução imediata.
Este tipo de medicamento pode ser eficaz para acabar com alguns problemas de sono a curto prazo, mas a maioria deles possui efeitos colaterais diversos, que vão de diarreia a sonambulismo. Por isso, é de extrema importância você procurar um médico para avaliar o problema e propor um tratamento adequado.
O que são comprimidos para dormir?
A maioria deles é classificado como sedativo, tipo de droga usada para induzir ou manter o sono. Por serem ansiolíticos, aumentam a sonolência, ajudando a pessoa a dormir. Vale lembrar que estes medicamentos são viciantes e podem causar problemas de memória e atenção, por isso, devem ser prescritos por médicos especialistas no assunto. Tanto que para o tratamento, a longo prazo, de problemas do sono eles não são recomendados.
Os comprimidos causam dependência?
O médico pode prescrever comprimidos para dormir durante algumas semanas, mas após o uso, regula por um período mais longo e seu efeito pode diminuir à medida que se constrói uma tolerância à medicação. Com isso, é possível tornar-se psicologicamente dependente do medicamento, inclusive para os que usam estes remédios por um bom tempo, pois para eles, a ideia de dormir sem comprimidos pode causar ansiedade.
Os prós e os contras do uso de remédios para dormir
Para quem sofre com distúrbios de sono, como a insônia, este tipo de medicação torna-se eficaz na solução do problema, mas a curto prazo. Lembrando sempre que este tipo de medicamento deve ser recomendado e prescrito por um médico. Porém, se usados por um longo período, causam dependência, e ao invés de auxiliarem no problema de falta de sono, podem intensificar ainda mais o problema.
Além disso, eles possuem uma série de efeitos colaterais e a retirada do medicamento pode ocasionar agitação, ansiedade e insônia que acabam tornando o problema pior do que quando a droga foi iniciada. Por isso, se você começa a ter sintomas de insônia ou não dorme bem, primeiro avalie se seus hábitos diários contribuem para o sono limpo, como:
- deitar sempre no mesmo horário;
- não utilizar aparelhos eletrônicos 1 hora antes de ir para a cama;
- fazer uma refeição leve 2 horas antes de dormir;
- evitar cafeína nas 6 horas que antecedem o sono;
- praticar atividade física regularmente;
- avaliar se a superfície sobre a qual você repousa oferece as condições ideais para um sono de qualidade.
Adequar sua rotina pode ser a solução para a insônia, mas se, ainda assim, a insônia persistir, não hesite em procurar um médico. Priorize a saúde do seu sono e viva melhor!
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